sexta-feira, 30 de março de 2012

Tarde Vermelha (Uma Mente Psicótica)

Tarde vermelha, a carnificina já estava feita. Não era sede de vingança, tão pouco medo de morrer, o único prazer estava em ver sofrer. Morte, sangue e psicose. O único propósito era matar, alimentar o insano prazer, o vício em ver uma cena vermelha repleta de dor e sofrimento.
Quando o medo bate na porta do mais forte, quando a dor se apresenta em silêncio, ela se torna agonizante, e o forte não tem força que suporte. Quando a freqüência do pulsar aumenta, a tortura se torna insuportável a quem sente.

Alguma vez você pensou na morte?
Em silêncio, ou de modo que possam ouvir?

A primeira vez que vi a morte de perto, foi quando eu tinha nove anos. Foi em uma manhã de domingo, onde todos se dirigiam para adoração de Jesus Cristo, o santo filho de Deus. Aquele que morreu na cruz por cada grão de areia deste Planeta chamado “Terra”
O Padre Antônio era um homem muito respeitado e querido por todos da região, tinha sempre uma lição de vida para cada ovelha.
Em algum momento que me vem a cabeça como um soco na mente e me causa uma certa ânsia, acho que foi durante a oração de São Sebastião que um menino Ruivo, bem branquinho e olhos negros, que pelo qual era um de seus ajudantes, surgiu e disparou 6 tiros na cabeça do Padre Antônio. Lembro que o menino deu um leve sorriso, observou todas as pessoas presentes e paralisadas com a situação Psicótica, e sentou acariciando a cabeça do pobre senhor.


Quando o sol se esconde e a sombra toca a terra, surge a marca de um homem e sua jaqueta preta. Suas botas silenciosas e gotas que carimbam a terra do Pecado.
O cheiro de pólvora e ferrugem. Pulsares intensos que se silenciam ao eterno.

[...]

Jonathan Villaça 

quarta-feira, 14 de março de 2012

O Assassino

Idéias imprevistas de um assassino correndo em desorientação momentânea e vazia ao lado de todos os abandonos desorientados e perdidos e um ódio que se iguala ao inesperado momento de explosão.
O assassino segue pelo corredor, ele bate na porta do inquilino e então...
Apenas cansado de capas vazias sem utilidades, se livrando do esgoto.

Palavras iguais, palavras previstas das mesma e mesmas das mesmas de sempre
Colocando um fim no meio dos que ficaram ali parados em palavras iguais.

Dor, medo e ódio
Gritos de terror, uma cena vermelha, carimbo em sangue
Uma
estranha e angustiada respiração, um coração que bate e outro que para.
O assassino segue pelo corredor, ele Observa e então...
Você consegue ouvir?
Os passos...

Jonathan Villaça

 
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